sábado, 31 de março de 2012

Tipos de redação

                                                           TRABALHO ESCOLAR


Tipos de redação
Existem três tipos de redação: dissertativo, narrativo e descritivo. A primeira coisa a fazer em uma redação, é conhecer o tipo e saber usá-lo.

Dissertativo
Caracteriza-se pela defesa de uma ideia, ponto de vista ou questionamento, o assunto que você escolheu na redação dissertativa pode acrescentar as suas opiniões, para defender sua ideia sem abandonar o formato.
A dissertação é um texto que analisa, interpreta, explica e avalia dados da realidade. Esse gênero textual requer reflexão, pois as opiniões sobre os fatos e a postura crítica em relação ao que se discute têm grande importância.
O texto dissertativo é temático, pois trata de análises e interpretações; o tempo explorado é o presente; é constituído por uma introdução onde o assunto a ser discutido é apresentado, seguido por uma argumentação que caracteriza o ponto de vista do autor sobre o assunto em evidência.
            Para fazer esse tipo de texto é preciso ser objetivo e não fazer rodeios.

Descritivo
A função da descrição é informar as características do que está sendo apresentado. Ela consiste em não prolongar a história, detendo-se em um personagem, um objeto, um lugar. Na descrição o ser e o ambiente são importantes. Assim, o substantivo e o adjetivo devem ser explorados para traduzirem com ênfase uma impressão.

Narrativo
Caracteriza-se pela representação de fatos, personagens fictícios ou reais que ocorrem numa linha de tempo. Se a sua historia for com fatos fictícios você vai ter toda a liberdade para criar. O narrador não pode ser colocado dentro dos acontecimentos e não pode sofrer ações ou intromissões dentro da redação.
A Narração é um tipo de texto que relata uma história real, fictícia ou mescla dados reais e imaginários. O texto narrativo apresenta personagens que atuam em um tempo e em um espaço, organizados por uma narração feita por um narrador.
Tudo na narrativa depende do narrador, da voz que conta a história.

Existem três tipos de foco narrativo:

- Narrador-personagem: é aquele que conta a história na qual é participante. Nesse caso ele é narrador e personagem ao mesmo tempo, a história é contada em 1ª pessoa.

- Narrador-observador: é aquele que conta a história como alguém que observa tudo que acontece e transmite ao
leitor, a história é contada em 3ª pessoa.

- Narrador-onisciente: é o que sabe tudo sobre o enredo e as personagens, revelando seus pensamentos e sentimentos íntimos. Narra em 3ª pessoa e sua voz, muitas vezes, aparece misturada com pensamentos dos personagens (discurso indireto livre).

Dicas para fazer uma boa redação
1. Deve evitar ao máx. a utiliz. de abrev., etc.

2. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico.

3. Anule aliterações altamente abusivas.

4. não esqueça as maiúsculas no início das frases.

5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.

6. O uso de parênteses (mesmo quando for relevante) é desnecessário.

7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.

8. Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça nice, sacou??… então

9. Palavras de baixo calão, porra, podem transformar o seu texto numa merda.

10. Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações.

11. Evite repetir a mesma palavra pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.

12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: “Quem cita os outros não tem idéias próprias”.

13. Frases incompletas podem causar              

14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma idéia várias vezes.

15. Seja mais ou menos específico.

16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!

17. A voz passiva deve ser evitada.

18. Utilize a pontuação corretamente o ponto e a vírgula pois a frase poderá ficar sem sentido especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto de interrogação

19. Quem precisa de perguntas retóricas?

20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.
21 Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.

22. Evite mesóclises. Repita comigo: “mesóclises: evitá-las-ei!”

23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.

24. Não abuse das exclamações! Nunca!!! O seu texto fica horrível!!!!!

25. Evite frases exageradamente longas pois estas dificultam a compreensão da idéia nelas contida e, por conterem mais que uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam, desta forma, o pobre leitor a separá-la nos seus diversos componentes de forma a torná-Ias compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.

26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língúa portuguêza.

27. Seja incisivo e coerente, ou não.

28. Não fique escrevendo (nem falando) no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambigüidade, com certeza você vai estar deixando o conteúdo esquisito, vai estar ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo. E como você vai estar lendo este texto, tenho certeza que você vai estar prestando atenção e vai estar repassando aos seus amigos, que vão estar entendendo e vão estar pensando em não estar falando desta maneira irritante.

29. Outra barbaridade que tu deves evitar tchê, é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde tu moras, !… nada de mandar esse trem… vixi… entendeu bichinho?

30. Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá aguentar já que é insuportável o mesmo final escutar, o tempo todo sem parar.



Vejamos os dez mandamentos para que sua redação surpreenda a banca:

1) Não escreva difícil, usando palavras para parecer que sabe de tudo! Prefira uma linguagem mais simples.

2)  Críticas sem fundamento, sem
objetivo não devem ser feitas. A análise sobre algo deve ser realizada baseada em fatos, acontecimentos reais. Sempre aponte soluções coerentes para os problemas levantados.

3) Uso de palavrões, jargões, gírias e coloquialismo é proibido!

4)  A linguagem do
msn ou orkut deve ficar em casa. Nunca abrevie palavras: vc, qdo, msm, dentre outras. Exceção: etc.

5)  Não faça repetição desnecessária de palavras! O texto fica enfadonho e pobre, pois o leitor verá que você não tem muita leitura, uma vez que não tem muito vocabulário. Use sinônimos: menina,
garota, criança, guria.

6) Não “encha linguiça”, como dizem! Uns dizem coisas sem sentido, outros falam a mesma coisa várias vezes, de vários modos. Seja objetivo, claro. Melhor qualidade do que quantidade. No entanto, processos seletivos exigem o mínimo de 15 linhas. Escreva sobre algo que você tenha conhecimento. Baseie-se (não copie) em um texto da coletânea, nas ideias expostas ali. Faça um parágrafo para introdução, um para o desenvolvimento e um para a conclusão, pelo menos!

7) Não esqueça a cedilha no “c”, o cortado do “t”, o pingo do “i”, as letras maiúsculas em nomes próprios!

8) Coloque ponto final! Começou um novo argumento, uma nova ideia? Coloque ponto final e não vírgula! Os períodos ficam tão confusos que o leitor não sabe nem mais qual é o assunto inicial ou quem é o sujeito do período!

9) Faça a concordância verbal. Se o sujeito está no plural, o verbo também deverá estar! Ficou em dúvida? Leia a oração e identifique o sujeito, quem pratica a ação.

10) Releia o texto! É impossível tentar organizar melhor o texto, corrigir os erros e tirar nota boa sem reler o que se escreveu! Detalhe: Coloque-se no lugar de um leitor que não sabe nada sobre o assunto abordado em seu texto e se pergunte: Será que ele entenderia sobre o que estou escrevendo e o meu ponto de vista?



Temas atuais para redações
·        Oriente Médio: o princípio de uma nova era.
·        Educação: a base para a justiça social.
·        Homofobia: violência contra os direitos humanos.
·        Legalização da maconha: este é o caminho?
·        Inclusão social
·        Igualdade de gênero
·        O jovem e a democracia. 
·        Juventude e responsabilidade social: é assim que se faz um Brasil para todos.
·        Os benefícios da prática esportiva para o indivíduo e para a sociedade.
·        Em que mundo você quer viver? (Considere os impactos ambientais e o comportamento humano diante do meio ambiente)
·        Os desastres naturais no Brasil: acidentes ou a natureza em resposta ao homem?
·        A ditadura no Brasil. Por que os crimes ainda não foram punidos?
·        Juventude: tempo de mudanças e tempo de mudar.(Quais as perspectivas políticas e sociais da juventude nacional?)
·        Inclusão digital: um direito de todo brasileiro.
·        O trabalho escravo no Brasil: uma realidade intrigante. 
·        Pulseira do sexo
·        Bulling: um ato de violência e preconceito.
·        Problemas na camada de ozônio (Um tema atual que vem trazendo muitos impactos ao planeta e ao nosso DNA)
·        Imprensa x democracia.
·        Brasil da copa e Brasil na copa do mundo.
·        Pré-sal x sustentabilidade.
·        O paradoxo entre a imagem externa do Brasil e os problemas sociais enfrentados em nível interno.
·        A violência urbana.
·        O voto: exercício de cidadania.
·        Fontes limpas de energia. Como?
·        Ficha limpa.
·        Craque no Brasil.


A sociedade brasileira e os conflitos no trânsito
O trânsito nas grandes cidades tem crescido de modo descontrolado nas últimas décadas, fazendo com que o tempo gasto pelas pessoas dentro do carro torne-se, às vezes, insuportável. Uma das piores consequências disso é o aumento da violência provocada por motoristas: são atitudes de desrespeito ora com o pedestre, ora com os outros condutores.
Muitas vezes, o carro é usado como arma nessa luta urbana em que se transformou a difícil convivência entre estressados. São inúmeras as campanhas para incentivar a direção segura, mas, mesmo assim, casos impressionantes de violência no trânsito, incluindo muitas mortes, continuam sendo divulgados pela mídia, todos os dias.
Diante dessa realidade, o que pode ser feito para lidar eficientemente com esse problema? Observe o texto e elabore uma dissertação argumentativa sobre o tema, respondendo a questão: É possível reduzir o nível de violência no trânsito brasileiro?

Que fazer para a Copa do Mundo de 2014 beneficiar o Brasil?
Desde 2007, quando a FIFA anunciou o Brasil como sede oficial da Copa do Mundo de 2014, a polêmica começou: estamos preparados para sediar um evento mundial desse porte? Será que tanto investimento valerá a pena? Mesmo diante das controvérsias, o brasileiro tem acompanhado com ansiedade os preparativos para essa grande festa do esporte que acontecerá daqui a três anos: construção e reforma de estádios, obras de infraestrutura... Apesar de muita gente ser contra a Copa no Brasil, esse é um fato já decidido. Assim, o necessário agora é descobrir a melhor forma de fazer a Copa do Mundo de 2014 ser proveitosa para a economia e a sociedade brasileira. Por isso, queremos saber sua opinião para a seguinte questão: O que deve ser feito para que a Copa do Mundo de 2014 traga bons frutos ao país? Elabore um texto dissertativo, que responda à questão acima. Leia os textos da coletânea e aproveite as informações que achar relevantes.

Qual o papel da mulher na sociedade brasileira atual?
Dilma Rousseff elegeu-se Presidente da República, cargo ocupado pela primeira vez por uma mulher no Brasil. Isso é um marco na história democrática do país e na da luta feminina por igualdade social. A eleição presidencial de 2010 contou também com outro fato significativo no que se refere à participação feminina na política: o índice de aprovação de Marina Silva. Mas as mulheres não conquistaram posição apenas na política. Elas estão dirigindo empresas, ocupam espaço de destaque no telejornalismo e começam a aparecer até nos mais fechados redutos masculinos. O Flamengo, por exemplo, clube conhecido pela tradição do seu futebol, dono de uma das maiores torcidas do Brasil, é agora presidido por uma mulher. O que essas conquistas revelam sobre as relações sociais entre homens e mulheres? Discuta a situação social da mulher no Brasil de hoje, em uma dissertação argumentativa.


POLUIÇÃO

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POLUIÇÃO

INTRODUÇÃO

O meio ambiente é definido pela conjugação dos fatores bióticos (relacionados diretamente com os organismos vivos), como as plantas e os animais, com os fatores abióticos; que dão suporte à essa vida, como a água, o solo, a energia solar, entre outros,tudo isso em interação com o ser humano e os seus valores socioculturais e seus paradigmas, contudo é o  homem o maior responsável pelas alterações ambientais, infelizmente, na maioria das vezes, por causa de sua conduta desastrada.
Como parte desse texto,  é preocupando com o meio ambiente e com a qualidade de informação prestada a população sobre a temática: “Eu, você e o meio ambiente, o que fazer?”, que tem como título primeiro os assuntos ligados a Poluição.
Preservar o meio ambiente é, portanto, cuidar melhor do nosso ar, das águas, das florestas, dos animais e de tudo mais que existe na Terra, e isto se torna possível por meio de pequenos gestos e pela modificação de certos hábitos rotineiros.


POLUIÇÃO
A  poluição caracteriza-se pela presença de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos em
quantidade superior a capacidade de absorção do Meio Ambiente. As diferentes formas de poluição afetam a composição e o equilíbrio da atmosfera, das
águas, do solo e do subsolo, interferem na cadeia alimentar, alteram os mecanismos naturais de proteção do planeta, prejudicam as espécies animais e vegetais
existentes e podem ameaçar sua reprodução.Face a evolução tecnológica,novas formas de agressão ao meio ambiente surgem a cada dia. Existem problemas
relacionados com os ruídos excessivos (que causam surdez precoce), rejeitos radiativos das usinas atômicas, os produtos perigosos, as pilhas e baterias
super duradouras, entre outras situações que promovem danos à saúde humana.
Cabe a sociedade exigir respostas rápidas e consistentes,
para que o crescimento e os avanços tecnológicos considerem sempre os prejuízos causados ao meio ambiente e, conseqüentemente, à humanidade. O ideal seria que
tudo fosse realizado considerando-se o seguinte lema:“desenvolver sim, porém sem agredir”.É  o tipo mais conhecido, e é causado por diversos agentes como os veículos automotores,queimadas de florestas e lixo, etc. As emissões de gás carbono são consideradas a principal responsável pelas mudanças climáticas e pelo aquecimento global. Em alguns países, estas emissões cresceram, em média, cerca de 15% nos últimos dez anos. A poluição do ar e as emissões de carbono na atmosfera são a principal causa do efeito estufa.
A poluição atmosférica gera as mudanças climáticas e o aquecimento global. Com isso, o nível dos Oceanos está subindo, a espessura do gelo do Oceano Ártico ficou
40% menor nos últimos quarenta anos, aumentou o volume das chuvas no hemisfério Norte, com mais tempestades e inundações, e as secas tornaram-se mais intensas na África e na Ásia. No Brasil estão se acentuando períodos de chuvas mais intensas no Sul e de estiagem no Nordeste. Há, também, uma diminuição de 15% na luz solar em áreas onde o ar é mais poluído, ou seja, o efeito estufa fragiliza todo o ecossistema mundial.

POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA CONSEQÜENCIAS:

Esse aumento da temperatura, associado ao incremento de partículas sólidas e de outros gases na atmosfera, promove uma redução na qualidade da vida humana, com reflexos na saúde,provocando dores de cabeça, desconforto, cansaço, vertigens, perca dos reflexos, doenças respiratórias diversas, etc.
A chuva ácida é conseqüência da poluição do ar, provocada pela queima de combustíveis e pelo despejo de poluentes industriais, como o dióxido de enxofre e nitrogênio. Parte desses gases se precipita, mas outra fica circulando na atmosfera e acaba sendo absorvida pela água da chuva, da geada ou da neve,formando ácidos, como o nítrico e o sulfúrico. Dessa forma, esta chuva ácida chega a atingir um pH cerca de 5,6, o que é considerado baixo e corrosivo para metais e calcáreos (mármore,por exemplo), o que proporciona prejuízos econômicos, pelo comprometimento dos materiais que compõem as edificações dos centros urbanos, dos monumentos e dos carros. O dano não é diferente para zonas rurais, pois esta chuva ácida, penetrando na terra abaixando o seu pH (o que dificulta as raízes das plantas a absorverem os nutrientes do solo) impossibilita ou prejudica a produção natural e agrícola. Naturalmente, a chuva com estas características polui os rios e lagos, prejudicando o ecossistema aquático, debilita plantações,árvores e prejudica a saúde humana e dos animais.
Determinados poluentes fotoquímicos, englobados sob a classificação geral de hidrocarbonetos aromáticos polinucleares (PAH), são conhecidos cancerígenos (ODUM, 2001).
A camada de ozônio, responsável pela filtragem de determinados raios solares nocivos a saúde, como o ultravioleta,está sendo afetada pela emissão de gases utilizados em spray,desodorante aerossol, compressores de refrigeração, entre outros
produtos da família dos tetra halogênios de carbono (CC  4).

1.   Devemos ter uma maior preocupação coma qualidade dos gases poluentes que são enviados para a nossa atmosfera. Os empresários precisam estar mais atentos
para o cumprimento das leis ambientais, e o poder público deve desenvolver propostas de incentivos fiscais, para que estes empresários invistam em equipamentos que melhorem a qualidade dos gases emanados pelas suas empresas, como por exemplo a instalação de filtros e catalisadores nos dutos condutores de gases e de partículas sólidas (chaminés).
2.  Os proprietários de veículos automotores precisam ser educados para mante-los
sempre regulados. Veículos movidos a óleo diesel devem sofrer uma fiscalização mais
efetiva, pois a quantidade de monóxido de carbono.

O QUEPODEMOS FAZER?
carbono, como também metais pesados  e óxidos de enxofre, lançados por estes veículo  consideravelmente maior que os emanados por veículos movidos a gasolina, a álcool e a GNV (Gás Natural Veicular). A sociedade
deve cobrar dos governos um maior investimento em pesquisas para desenvolver
combustíveis menos poluentes, e que possam atender a demanda de consumo.
3.  A população tem que ser orientada a evitar a queima de lixo, de florestas, e o uso do fogo para o manejo agrícola (queimada para pastos), denunciar aos órgãos competentes a prática de qualquer agressão ambiental e,principalmente, escolher dirigentes que se preocupem com a questão ambiental. Projetos
de educação ambiental devem ser criados incentivando a participação das pessoas nos mutirões de reflorestamento, já que as florestas proporcionam condições especiais e essenciais para a vida de várias espécies.

POLUIÇÃO HÍDRICA

A poluição hídrica indica que a água perdeu suas características naturais, ou seja, um ou mais dos seus usos foram prejudicados, em decorrência de um fator externo direto ou indireto, sendo assim ela fica imprópria para o consumo humano, e passa a
representar uma ameaça aos organismos que nela vivem ou que dela dependem.

PRINCIPAIS CAUSAS DA POLUIÇÃO HÍDRICA
• Desenvolvimento Industrial: A atividade industrial é grande consumidora de água,
conseqüentemente seu rápido desenvolvimento vem aumentando esse consumo, além do que são geradoras de muitos poluentes, que na maioria dos casos não recebem tratamento adequado, causando poluição de muitos recursos hídricos.
Essa poluição ocorre pela emissão de resíduos sólidos (lixo) ou líquidos (esgoto) e também através da poluição térmica, que é a descarga de efluentes à altas temperaturas. Por isso a importância de toda indústria implantar um sistema de tratamento de efluentes adequados aos resíduos poluentes por ela produzida.
• Crescimento Populacional:  O crescimento populacional desenfreado gera um grande aumento no consumo de água. Esse consumo é, em proporção,maior que o crescimento populacional, devido o aumento do nível de vida e ao progresso da higiene que solicita um gasto ainda maior de água.
• Crescimento Urbano: Quanto maior a população, maior a quantidade de lixo e esgoto produzido. Um dos efeitos mais devastadores do crescimento urbano desenfreado é a ocupação das margens dos rios e lagoas. Sem a presença dessa vegetação existente
nessas margens ocorre a aceleração dos processos de assoreamento (obstrução) desses sistemas hídricos, com a conseqüente perda de volume de água e até mesmo sua extinção;Para se ter uma idéia da gravidade do problema, segundo a ONG Onda Azul, dos 12 mil lixões existentes no Brasil, 63% estão instalados na beira de rios e mananciais.
• Desenvolvimento da Agricultura:  Partindo do princípio que a irrigação aumenta o rendimento da agricultura, com o aumento desta conseqüentemente ocorre um consumo maior de água. E o desenvolvimento e a modernização da agricultura implica também em desfiguração paisagística e geração de poluentes – os agrotóxicos e adubos químicos, que além dos rios, afetam,também, os lençóis freáticos, por influência da chuva. Apenas 3% de toda água existente no mundo é doce e própria para consumo humano, e dessa totalidade cerca de 8% Estão localizadas no Brasil.

CONSEQÜENCIAS:

Em bem pouco tempo o homem, por força de seu descaso, verá que o líquido mais precioso que existe no planeta é a água. A abundância deste precioso recurso encontra-se em risco, já que a água é um bem natural finito. Os oceanos, mares, lagos, lagoas e rios estão se tornando imensos depósitos de esgoto e lixo.
A humanidade é a mais atingida com tudo isso, e sua existência está sendo comprometida dia após dia.
Não é de hoje que entidades ambientalistas alertam para a preservação das nossas florestas, nascentes, rios e lagoas, mas grande parte da população mundial ainda tem o mau costume de jogar lixo nos rios,desmatar margens de rios, lagoas e até
mesmo derrubar florestas. O desmatamento,ocorre por causa da busca do progresso
desenfreado, da ocupação territorial, e quasesempre é para obter lucro com a venda da madeira ou para simples ocupação imobiliária. Contudo o lixo jogado nos rios,
lagoas, lagos ou no mar, esse é culpa de todos, e isso pode ser evitado.
O consumo de água potável deve ser feito de
forma a buscar a sua economia, por meio de sua utilização racional.Exemplos: Durante o banho deve-se manter o chuveiro fechado ao se ensaboar.

O QUE PODEMOS FAZER?
utilizar a água como  vassoura para tirar o lixo da calçada.
Quando se for escovar os dentes, não se deve deixar a torneira aberta .
Não podemos também esquecer que não basta tratar com prioridade somente a água que se consome, mas devemos tratar com igual prioridade a água que está em forma de esgoto, pois se não fizermos isso, a natureza poderá levar tanto tempo para
limpar esta água que não estaremos mais aqui para consumi-la.
Precisamos ajudar a conscientizar os nossos vizinhos, amigos e parentes. Lixo
tem que ser tratado e não jogado fora de qualquer jeito.

POLUIÇÃO VISUAL

Diversas cidades apresentam um grande número de placas, pixações, cartazes publicitários, os quais, juntamente com a concentração de edifícios, carência de áreas verdes e a inexistência de recantos naturais, entre outras interferências visuais, constituem uma poluição visual desordenada que degrada o meio ambiente.

CONSEQÜÊNCIAS:

A poluição visual pode se inserir em diversos contextos e alterar o perfil de muitos lugares. As áreas públicas, espaço abertos e todos os tipos de espaços estão ficando cada vez mais sobrecarregados à medida que as informações estão sendo reunidas de forma irregular, descaracterizando algumas das poucas áreas da cidade que por seu significado paisagístico e histórico, seriam um cartão postal da cidade. A descaracterização da harmonia arquitetônica, os desrespeitos aos patrimônios históricos, culturais e ambientais, prejudicam o turismo, interferem negativamente no comportamento humano, que desorientam e, em muitas ocasiões, podem até gerar acidentes de trânsito, contribuindo diretamente para a má qualidade de vida das pessoas. O comprometimento da poluição visual muitas vezes não é medido com facilidade, mas as conseqüências para quem transita em grandes metrópoles são muito significativas. Desde a dificuldade de encontrar endereços e identificação de bairros ou estabelecimentos, até a influência em acidentes no trânsito, a poluição visual exerce no cenário urbano uma limitação que pode alterar a percepção humana devido às transformações artificiais. Placas e sinais de trânsito, propagandas em postes e faixas, iluminação sem critérios, balões pelos ares, néon, adesivos em meios de transporte de massa (ônibus e metrô, por exemplo), fachadas de edifícios, outdoors consecutivos, grafitismo, publicidade conjugada, podem compor paisagens urbanas que, em excesso e sem critérios para veiculação, resutan  em poluição visual.

1.  A regulamentação de leis que estabeleçam critérios para evitar o adensamento de
imagens e os transtornos na percepção ambiental.
2.  Controle, conscientização e fiscalização.
3. Colocação de mensagens claras e objetivas que não afetem a caracterização histórica e paisagística da cidade.
4. Projeto de sinalização adequado a cada ambiente, utilizando-se de grafismos para
auxiliar a interpretação da informação.

O QUE PODEMOS FAZER?

visual, independente da leitura dos caracteres escritos, especialmente, para  leigos e estrangeiros,sempre  fixados em pontos estratégicos  para  rápida localização da informação.
5. Providenciar a retirada de publicidade em locais onde impeçam ou prejudiquem a sinalização do trânsito e que possam causar problemas de segurança aos cidadãos.
6. Incentivo a criação de cooperativas para a integração dos pixadores e sua transformação em artistas de rua, dessa forma vandalismo poderá ser transformado em artes nos muros das cidades.

POLUIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS (LIXO)

É o produto final proveniente da transformação dos recursos naturais para o bem-estar do Homem.Da árvore, por exemplo, se extrai a celulose para a produção do papel, dentre outros produtos, a fim de serem aplicados no dia-a-dia do homem; após a sua
utilização ou não, este, fatalmente, tornar-se-á um resíduo sólido (lixo).
A geração de rejeitos nas indústrias, tem sido cada
vez maior ao longo dos tempos. E sua devolução no meio ambiente de forma inadequada, tem levado a contaminação do solo e das águas, trazendo vários prejuízos ambientais, sociais e econômicos. O gerenciamento dos resíduos sólidos, ou sua gestão, constitui um conjunto de atividades técnicas, organizacionais, econômicas e administrativas, que visam soluções para os problemas na geração, tratamento e na disposição final.

CONSEQÜÊNCIAS

O assoreamento (aterramento) dos rios, lagoas, das galerias pluviais (ralos, canos e dutos que deveriam coletar apenas as águas das chuvas) e das vias públicas.
A acelerada degradação do solo, em virtude da não separação dos compostos orgânicos e inorgânicos. Danos à saúde, em virtude da instalação de condições insalubres, como os lixões, os aterros ilegais, entre outras, que atraem ratos, baratas e insetos diversos que funcionam como vetores (agentes) transmissores de diversas doenças contagiosas. Doenças respiratórias são agravadas pela inalação de gases tóxicos devido a queima indiscriminada e aleatória de lixo, principalmente o industrial e o hospitalar que contém diversas substâncias perigosas e danosas à vida humana.

O QUE PODEMOS FAZER?

1. Utilização dos recursos naturais de forma racional.
2. Colocação seletiva do lixo em container (recipientes) separados, identificados e distintos.
3. Estabelecimento de cooperativas para a coleta seletiva do lixo - Reciclagem.
4. Programas de conscientização e debates ambientais.
5. Gerenciamento pelo Poder Público, através de fiscalização e incentivos fiscais.
6. Cumprimento da Legislação Ambiental.
7. Não jogar lixo no chão ou nas vias públicas, e utilizar somente lixeiras e coletores
Apropriados.

Conclusão
Conclusão é  de esclarecer e conscientizar as pessoas sobre a importância da preservação do meio ambiente, da utilização racional dos recursos naturais, e de que forma cada um de nós poderá contribuir para a melhoria da qualidade de vida, não só para os dias de hoje, mas também para as futuras gerações. Entendemos que a informação ajuda a mudar o ser humano, e este pode transformar, para melhor, o seu mundo.

Pré-Modernismo contexto histórico

                                                                TRABALHO ESCOLAR

                                       Pré-Modernismo contexto histórico 


                                  
                                                        FATOS: UM PAÍS EM TENSÃO

      -     Revolução de Canudos (Bahia, 1896-97);
-          O Ciclo do Cangaço (NE, 1900);
-          O Misticismo do Pe. Cícero (Ceará, 1911-15);
-          Revolução do Contestado (Sta. Catarina, 1914);
-          O Ciclo da Borracha (Amazônia, 1870-1920);
-          A Revolta da Vacina (Rio, 1904);
-          A Revolta da Chibata (Rio, 1910);
-          Greves dos operários (São Paulo, 1917);
-          República da Espada (1889-1894);
-          República do Café-com-leite (1894-1930).


            Enquanto a Europa se prepara para a Primeira Guerra Mundial, o Brasil começa a viver, a partir de 1894, um novo período de sua história republicana: com a posse do paulista Prudente de Morais, primeiro presidente civil, inicia-se a "República do café-com-leite", dos grandes proprietários rurais, em substituição a "República da Espada" (governos do marechal Deodoro e do marechal Floriano). É a áurea da economia cafeeira no Sudeste; é o movimento de entrada de grandes levas de imigrantes, notadamente os italianos; é o esplendor da Amazônia com o ciclo da borracha; é o surto de urbanização de São Paulo.
Mas toda esta prosperidade vem deixar cada vez mais claros os fortes contrastes da realidade brasileira. É, também, o tempo de agitações sociais. Do abandono do Nordeste partem os primeiros gritos da revolta. Em fins do século XIX, na Bahia, ocorre a Revolta de Canudos, tema de Os sertões, de Euclides da Cunha; nos primeiros anos do século XX, o Ceará é o palco de conflitos, tendo como figura central o padre Cícero, o famoso "Padim Ciço"; em todo o sertão vive-se o tempo do cangaço, com a figura lendária de Lampião.
O Rio de Janeiro assiste, em 1904, a uma rápida mais intensa revolta popular, sob o pretexto aparente de lutar contra a vacinação obrigatória idealizada por Oswaldo Cruz; na realidade, tratava-se de uma revolta contra o alto custo de vida, o desemprego e os rumos da República. Em 1910, há outra importante rebelião, desta vez dos marinheiros liderados por João Cândido, o "almirante negro", contra o castigo corporal, conhecida como a "Revolta de Chibata". Ao mesmo tempo, em São Paulo, as classes trabalhadoras sob a orientação anarquista, iniciam os movimentos grevistas por melhores condições de trabalho.
Essas agitações são sintomas de crise na "República do café-com-leite", que se tornaria mais evidente na década de 1920, servindo de cenário ideal para os questionamentos da Semana da Arte Moderna.

Pré-modernismo

                                                              TRABALHO ESCOLAR

                              Pré-modernismo

 Entende-se por Pré-modernismo o período que vai do início do século XX até a Semana de Arte Moderna (1922).
Esta designação é nova na historiografia brasileira. Seu conceito é amplo e algo impreciso: pré-modernistas seriam as obras que fugiram dos esquemas rígidos da tradição e problematizaram a sociedade e a literatura do tempo, antecipando, com isto, as conquistas do Modernismo. Os Sertões, de Euclides da Cunha, e Canaã, de Graça Aranha, marcaram o início de semelhante postura. Ambos foram publicados em 1902.
         Ruptura com o passado.
          Molda-se   às   transformações   históricas  => tendências  que  adotam   a   ingenuidade   e  o sentimento dos povos primitivos  (=volta a sua origem).
          Anseio    de     independência    e    renovação
profunda, marcando o desgosto  e a  decepção
do homem com o passado.


PRÉ-MODERNISMO BRASILEIRO

Início do século XX: necessidade de transformação
nas  artes (na  temática  e  na  linguagem  literária),
ruptura com os moldes simbolistas e parnasianos

Euclides da Cunha
Monteiro Lobato
Lima Barreto
Graça Aranha
Augusto dos Anjos
Coelho Neto

TEMAS E AUTORES:

Imigração Alemã: Graça Aranha;

. Análise do sertanejo nordestino: Euclides da Cunha;

. Denúncia da miséria do Caboclo: Monteiro Lobato;

. Registro da miséria dos subúrbios cariocas: Lima Barreto;

                                                   . Poesia escatalógica: Augusto dos Anjos.



Monteiro Lobato

                                                             TRABALHO ESCOLAR
                                                    "Um país se faz com homens e livros"

                         Monteiro Lobato

                                                    18 de abril de 1882, Taubaté (SP)
                                                    4 de julho de 1948, São Paulo (SP)

José Bento Monteiro Lobato nasceu a 18 de abril de 1882 -mas jurava de pé junto ter nascido em 1884- na cidade de Taubaté.

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Monteiro Lobato
Filho do fazendeiro José Bento Marcondes Lobato e de dona Olímpia Augusta Monteiro Lobato, ele foi, além de inventor e maior escritor da literatura infanto-juvenil brasileira, um dos personagens mais interessantes da história recente desse país.

Cético, tinha como um de seus ditos preferidos o de "não acreditar em nada por achar tudo muito duvidoso". Porém, contrariando sua frase predileta, acreditou em muitas coisas durante sua vida e uma delas foi a indústria brasileira do livro, fundando, em 1918, a "Monteiro Lobato e Cia", a primeira editora brasileira.
Antes de Lobato todos os livros eram impressos em Portugal; com ele inicia-se o movimento editorial brasileiro.

Em 1917, Lobato publicou o contundente artigo "Paranóia ou Mistificação?'', no qual criticou uma exposição de Anita Malfatti e a influência dos "futurismos'' nas obras da artista. Para ele, cada arte, como as ciências, tem suas leis (proporção, simetria etc.), e Malfatti era excelente artista quando as cumpria, tinha um "talento vigoroso, fora do comum", porém, o escritor não gostava quando a artista se deixava seduzir pelas vanguardas européias, assumindo, segundo ele, "uma atitude estética forçada no sentido das extravagâncias de Picasso & Cia.".

Em 1926, ao comentar, no Diário da Noite, o lançamento de um livro de Oswald de Andrade, escreveu: "apareceu em São Paulo como o fruto da displicência dum rapaz rico (...): Oswaldo de Andrade''.

Em seguida a este artigo, Mário de Andrade publicou um artigo no jornal "A Manhã" no qual decretou a morte de Monteiro Lobato, porém, na década de 30, Lobato, Mário e Oswald fizeram as pazes e ele chegou a defender Mário em carta enviada a Flávio Campos na qual afirmava que "Mário, pelo seu talento no analismo criticista, tem direito a tudo, até de meter o pau em você e em mim''.

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Jeca Tatu em charge feita por Belmonte

Nos anos seguintes, Lobato publicou seus primeiros livros: "Urupês", "Cidades Mortas" e "Negrinha". Segundo Marisa Lajolo, Lobato nestes livros traz o melhor de sua literatura, principalmente em "Urupês'' e "Negrinha'', nos quais, segundo ela, "comparecem os diferentes brasis que até hoje, sob diferentes formas, assombram as esquinas da nossa história. Os contos contam do trabalho do menor, do parasitismo da burocracia, da violência contra negros, imigrantes e mulheres, da empáfia dos que mandam, do crescimento desordenado das cidades, da degradação progressiva da vida interiorana; enfim, os contos contam do preço alto do surto de modernidade autofágica que desemboca na crise de 30."

Os dois livros mostram a "aguda sintonia de Lobato com um tempo que reclamava novas linguagens" e marcam a vigorosa entrada no mundo literário brasileiro de um grande escritor que, segundo ele mesmo disse, "talento não pede passagem, impõe-se ao mundo".

Logo depois ao glorioso início da carreira literária, Lobato viajou para os Estados Unidos, voltando somente em 1931. Lá enfrentou sérios problemas. Seu livro "O Presidente Negro e o Choque de Raças" -uma história que narra a vitória de um candidato negro à Presidência dos EUA- não foi muito aceito e acabou por custar-lhe grandes desgostos, mas aqui, sempre foi um ardoroso defensor daquele país, chegando a afirmar, em carta enviada a Érico Veríssimo, que considerava os "Estados Unidos como uma dessas famosas composições musicais que são impostas a todos os grandes executantes a fim de tirar a prova dos noves fora do seu valor real, a rapsódia húngara de Lizt (sic), certas fugas de Bach".

Nessa mesma carta, ao comentar o novo livro de Érico, Lobato afirmou: "Escrever bem é mijar. É deixar que o pensamento flua com o à vontade da mijada feliz."

Quando regressou ao Brasil, em 31, Lobato chegou com mais uma crença: acreditava piamente nas riquezas naturais do país e na sua capacidade de produzir petróleo.

Charge feita por Belmonte, na qual Lobato faz uma "Campanha" pelo petróleo no Brasil

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Charge feita por Belmonte, na qual Lobato faz uma "Campanha" pelo petróleo no país
Sofreu por isso. Foi um dos maiores defensores de uma política que entregasse à iniciativa privada a extração do petróleo em solo brasileiro. Chegou a remeter uma carta ao presidente Getúlio Vargas na qual denunciava o interesse estrangeiro em negar a existência do "ouro negro" no Brasil e acabou detido no presídio Tiradentes de onde ele enviaria a seus amigos em todo o país cópias da carta que Getúlio considerara "ofensiva".

Monteiro Lobato seria preso novamente pelo mesmo motivo em 1941. Esta luta pelo petróleo acabaria por deixá-lo pobre, doente e desgostoso.

Foi também um dos mais fervorosos adeptos do "georgismo" (jornalista e economista norte-americano Henry George que propôs o imposto único sobre o valor da terra, conforme teoria exposta em seu livro "Progress and Poverty", publicado em 1879). No ano de 1948 publicou pela editora Brasiliense um folheto intitulado "O Imposto Único", no qual Lobato sintetizava a "maravilhosa solução" proposta pelo teórico norte-americano.

Grande parte da literatura de Monteiro Lobato sempre foi direcionada aos leitores pequeninos. Produziu durante toda sua carreira literária 26 títulos destinados ao público infantil. É um dos mais importantes escritores da literatura infanto-juvenil da América Latina e também do mundo.

Sua obra completa foi , em 1946, publicada pela Editora Brasiliense. Esta edição foi preparada e reformulada pelo próprio Monteiro Lobato, o qual, inclusive, reviu diversos de seus livros infantis.

Sua genialidade foi sempre à frente de seu tempo, pois se Laura Esquivel é atualmente famosa pelo seu "Como Água para Chocolate", onde faz da culinária um arte revolucionária dentro da sua literatura, Lobato, por sua vez, e muito antes de Esquivel, tem uma passagem genial na qual inventa livros comestíveis para serem devorados pelos leitores e uma outra onde Narizinho e Pedrinho perdem-se na floresta e, para não morrerem de fome, cortam uma palmeira e comem palmito com mel. Prato moderníssimo.

Também foi um defensor do cinema, de Walt Disney e da frenética velocidade da vida e da cultura norte-americana. Segundo ele "a velocidade no transporte do pensamento" dessa cultura e seus "maravilhosos espetáculos da arte muda" são "uma lição de moral que, se fora aceita, tiraria ao Rio o seu aspecto de açougue do crime passional. O cinema americano ensina o perdão..."

Progressista inveterado, Lobato escreveu certa vez a respeito daqueles que são contrários às coisas novas a seguinte frase: "O grande erro dessa casta de homens é confundir corrupção com evolução. Condenam as formas novas de vida, que se vão determinando em conseqüência do natural progresso humano, em nome das formas revelhas. Logicamente, para eles, o homem é a corrupção do macaco; o automóvel é a corrupção do carro de boi; o telefone é a corrupção do moço de recados".

Monteiro Lobato morreu, vitimado por um derrame, às 4 horas da madrugada do dia 4 de julho de 1948, deixando um legado de personagens que ficarão para sempre impregnados nas retinas de todos aqueles que tiveram e que terão contato com as histórias do Jeca Tatu, do Saci, da Cuca, da boneca Emília, do Visconde de Sabugosa, da Narizinho, do Pedrinho, da Tia Nastácia, da Dona Benta, entre outros tantos que habitam as obras deste que foi conhecido como "O Furacão da Botocúndia".

Relevo de Rondônia

                                                             TRABALHO ESCOLAR

                                            Relevo de Rondônia

O relevo do Estado de Rondônia é pouco acidentado, não apresentando grandes elevações ou depressões, com variações de altitudes que vão de 70 metros a pouco mais de 500 metros. A região norte e noroeste, pertencente à grande Planície Amazônica, situa-se no vale do rio Madeira e apresenta área de terras baixas e sedimentares. As áreas mais acidentadas encontram-se localizadas no divisor das águas das bacias do Madeira e Machado, onde ocorrem elevações e depressões, com altitudes que chegam a alcançar 800 metros na Serra dos Pacaás Novos, que se dirige de noroeste para sudeste e é o divisor entre a bacia do rio Guaporé-Mamoré e com as bacias dos afluentes do rio Madeira (Jaci-Paraná, Candeias e Jamari) e a bacia do rio Machado (Ji-Paraná).
O relevo do Estado apresenta-se muito diversificado com variação de altitude, prevalecendo à faixa entre 70 e 600m. as maiores altitudes ocorrem no Município de Vilhena (acima de 500m) e as menores no Município de Porto Velho (entre 90 e 200m). De maneira geral o relevo não apresenta grandes elevações, comportando-se como plano e suave ondulado e, em menor área, como forte e montanhoso (Colorado D’Oeste, Campo Novo de Rondônia, Governador Jorge Teixeira, Guajará Mirim, São Miguel do Guaporé), com altitudes variando entre 400 e 600m.

GEOMORFOLOGIA

As formas de relevo do Estado de Rondônia podem ser divididas em nove unidades morfoestruturais: Planaltos Residuais do Guaporé, Planalto Dissecado Sul da Amazônia, Planalto Rebaixado da Amazônia (ocidental), Depressão Interplanática da Amazônia Meridional, Pediplano Centro-Ocidental Brasileiro, Planície Amazônica, Planalto Sedimentar dos Parecis, Serras e Chapadas do Cachimbo e Planícies do Alto e Médio Guaporé, isso conformo os volumes 16 e 19 do PROJETO RADAMBRASIL (1978/79) e EMBRAPA (1983).

                                     PONTOS MAIS ALTOS DE RONDÔNIA


Os pontos mais altos de Rondônia estão localizados na região central do Estado, na Serra dos Pacaás Novos. O ponto mais alto tem 1.126,0 metros de altura e está situado nas coordenadas geográficas – 10º49’54” latitude e 63º34’36” longitude.
Foto blog História e Cia.

O segundo ponto mais alto tem 1.090,0 metros de altitude e está situado nas coordenadas geográficas – 10º50’55” latitude e 63º34’15” longitude.
O terceiro ponto mais alto do estado tem 1.005,0 metros de altitude e está situado nas coordenadas geográficas – 10º51’33” latitude e – 63º37’10” longitude.
O quarto ponto mais alto tem 950,0 metros de altitude e o quinto 810 metros de altitude.
Os cinco pontos mais altos de Rondônia ficam próximos um dos outros, e estão situados na cumeada das Serras do Pacaás Novos