POLUIÇÃO
INTRODUÇÃO
O meio ambiente é definido pela conjugação dos fatores bióticos (relacionados diretamente com os organismos vivos), como as plantas e os animais, com os fatores abióticos; que dão suporte à essa vida, como a água, o solo, a energia solar, entre outros,tudo isso em interação com o ser humano e os seus valores socioculturais e seus paradigmas, contudo é o homem o maior responsável pelas alterações ambientais, infelizmente, na maioria das vezes, por causa de sua conduta desastrada.
Como parte desse texto, é preocupando com o meio ambiente e com a qualidade de informação prestada a população sobre a temática: “Eu, você e o meio ambiente, o que fazer?”, que tem como título primeiro os assuntos ligados a Poluição.
Preservar o meio ambiente é, portanto, cuidar melhor do nosso ar, das águas, das florestas, dos animais e de tudo mais que existe na Terra, e isto se torna possível por meio de pequenos gestos e pela modificação de certos hábitos rotineiros.
POLUIÇÃO
A poluição caracteriza-se pela presença de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos em
quantidade superior a capacidade de absorção do Meio Ambiente. As diferentes formas de poluição afetam a composição e o equilíbrio da atmosfera, das
águas, do solo e do subsolo, interferem na cadeia alimentar, alteram os mecanismos naturais de proteção do planeta, prejudicam as espécies animais e vegetais
existentes e podem ameaçar sua reprodução.Face a evolução tecnológica,novas formas de agressão ao meio ambiente surgem a cada dia. Existem problemas
relacionados com os ruídos excessivos (que causam surdez precoce), rejeitos radiativos das usinas atômicas, os produtos perigosos, as pilhas e baterias
super duradouras, entre outras situações que promovem danos à saúde humana.
Cabe a sociedade exigir respostas rápidas e consistentes,
para que o crescimento e os avanços tecnológicos considerem sempre os prejuízos causados ao meio ambiente e, conseqüentemente, à humanidade. O ideal seria que
tudo fosse realizado considerando-se o seguinte lema:“desenvolver sim, porém sem agredir”.É o tipo mais conhecido, e é causado por diversos agentes como os veículos automotores,queimadas de florestas e lixo, etc. As emissões de gás carbono são consideradas a principal responsável pelas mudanças climáticas e pelo aquecimento global. Em alguns países, estas emissões cresceram, em média, cerca de 15% nos últimos dez anos. A poluição do ar e as emissões de carbono na atmosfera são a principal causa do efeito estufa.
A poluição atmosférica gera as mudanças climáticas e o aquecimento global. Com isso, o nível dos Oceanos está subindo, a espessura do gelo do Oceano Ártico ficou
40% menor nos últimos quarenta anos, aumentou o volume das chuvas no hemisfério Norte, com mais tempestades e inundações, e as secas tornaram-se mais intensas na África e na Ásia. No Brasil estão se acentuando períodos de chuvas mais intensas no Sul e de estiagem no Nordeste. Há, também, uma diminuição de 15% na luz solar em áreas onde o ar é mais poluído, ou seja, o efeito estufa fragiliza todo o ecossistema mundial.
POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA CONSEQÜENCIAS:
Esse aumento da temperatura, associado ao incremento de partículas sólidas e de outros gases na atmosfera, promove uma redução na qualidade da vida humana, com reflexos na saúde,provocando dores de cabeça, desconforto, cansaço, vertigens, perca dos reflexos, doenças respiratórias diversas, etc.
A chuva ácida é conseqüência da poluição do ar, provocada pela queima de combustíveis e pelo despejo de poluentes industriais, como o dióxido de enxofre e nitrogênio. Parte desses gases se precipita, mas outra fica circulando na atmosfera e acaba sendo absorvida pela água da chuva, da geada ou da neve,formando ácidos, como o nítrico e o sulfúrico. Dessa forma, esta chuva ácida chega a atingir um pH cerca de 5,6, o que é considerado baixo e corrosivo para metais e calcáreos (mármore,por exemplo), o que proporciona prejuízos econômicos, pelo comprometimento dos materiais que compõem as edificações dos centros urbanos, dos monumentos e dos carros. O dano não é diferente para zonas rurais, pois esta chuva ácida, penetrando na terra abaixando o seu pH (o que dificulta as raízes das plantas a absorverem os nutrientes do solo) impossibilita ou prejudica a produção natural e agrícola. Naturalmente, a chuva com estas características polui os rios e lagos, prejudicando o ecossistema aquático, debilita plantações,árvores e prejudica a saúde humana e dos animais.
Determinados poluentes fotoquímicos, englobados sob a classificação geral de hidrocarbonetos aromáticos polinucleares (PAH), são conhecidos cancerígenos (ODUM, 2001).
A camada de ozônio, responsável pela filtragem de determinados raios solares nocivos a saúde, como o ultravioleta,está sendo afetada pela emissão de gases utilizados em spray,desodorante aerossol, compressores de refrigeração, entre outros
produtos da família dos tetra halogênios de carbono (CC 4).
1. Devemos ter uma maior preocupação coma qualidade dos gases poluentes que são enviados para a nossa atmosfera. Os empresários precisam estar mais atentos
para o cumprimento das leis ambientais, e o poder público deve desenvolver propostas de incentivos fiscais, para que estes empresários invistam em equipamentos que melhorem a qualidade dos gases emanados pelas suas empresas, como por exemplo a instalação de filtros e catalisadores nos dutos condutores de gases e de partículas sólidas (chaminés).
2. Os proprietários de veículos automotores precisam ser educados para mante-los
sempre regulados. Veículos movidos a óleo diesel devem sofrer uma fiscalização mais
efetiva, pois a quantidade de monóxido de carbono.
O QUEPODEMOS FAZER?
carbono, como também metais pesados e óxidos de enxofre, lançados por estes veículo consideravelmente maior que os emanados por veículos movidos a gasolina, a álcool e a GNV (Gás Natural Veicular). A sociedade
deve cobrar dos governos um maior investimento em pesquisas para desenvolver
combustíveis menos poluentes, e que possam atender a demanda de consumo.
3. A população tem que ser orientada a evitar a queima de lixo, de florestas, e o uso do fogo para o manejo agrícola (queimada para pastos), denunciar aos órgãos competentes a prática de qualquer agressão ambiental e,principalmente, escolher dirigentes que se preocupem com a questão ambiental. Projetos
de educação ambiental devem ser criados incentivando a participação das pessoas nos mutirões de reflorestamento, já que as florestas proporcionam condições especiais e essenciais para a vida de várias espécies.
POLUIÇÃO HÍDRICA
A poluição hídrica indica que a água perdeu suas características naturais, ou seja, um ou mais dos seus usos foram prejudicados, em decorrência de um fator externo direto ou indireto, sendo assim ela fica imprópria para o consumo humano, e passa a
representar uma ameaça aos organismos que nela vivem ou que dela dependem.
PRINCIPAIS CAUSAS DA POLUIÇÃO HÍDRICA
• Desenvolvimento Industrial: A atividade industrial é grande consumidora de água,
conseqüentemente seu rápido desenvolvimento vem aumentando esse consumo, além do que são geradoras de muitos poluentes, que na maioria dos casos não recebem tratamento adequado, causando poluição de muitos recursos hídricos.
Essa poluição ocorre pela emissão de resíduos sólidos (lixo) ou líquidos (esgoto) e também através da poluição térmica, que é a descarga de efluentes à altas temperaturas. Por isso a importância de toda indústria implantar um sistema de tratamento de efluentes adequados aos resíduos poluentes por ela produzida.
• Crescimento Populacional: O crescimento populacional desenfreado gera um grande aumento no consumo de água. Esse consumo é, em proporção,maior que o crescimento populacional, devido o aumento do nível de vida e ao progresso da higiene que solicita um gasto ainda maior de água.
• Crescimento Urbano: Quanto maior a população, maior a quantidade de lixo e esgoto produzido. Um dos efeitos mais devastadores do crescimento urbano desenfreado é a ocupação das margens dos rios e lagoas. Sem a presença dessa vegetação existente
nessas margens ocorre a aceleração dos processos de assoreamento (obstrução) desses sistemas hídricos, com a conseqüente perda de volume de água e até mesmo sua extinção;Para se ter uma idéia da gravidade do problema, segundo a ONG Onda Azul, dos 12 mil lixões existentes no Brasil, 63% estão instalados na beira de rios e mananciais.
• Desenvolvimento da Agricultura: Partindo do princípio que a irrigação aumenta o rendimento da agricultura, com o aumento desta conseqüentemente ocorre um consumo maior de água. E o desenvolvimento e a modernização da agricultura implica também em desfiguração paisagística e geração de poluentes – os agrotóxicos e adubos químicos, que além dos rios, afetam,também, os lençóis freáticos, por influência da chuva. Apenas 3% de toda água existente no mundo é doce e própria para consumo humano, e dessa totalidade cerca de 8% Estão localizadas no Brasil.
CONSEQÜENCIAS:
Em bem pouco tempo o homem, por força de seu descaso, verá que o líquido mais precioso que existe no planeta é a água. A abundância deste precioso recurso encontra-se em risco, já que a água é um bem natural finito. Os oceanos, mares, lagos, lagoas e rios estão se tornando imensos depósitos de esgoto e lixo.
A humanidade é a mais atingida com tudo isso, e sua existência está sendo comprometida dia após dia.
Não é de hoje que entidades ambientalistas alertam para a preservação das nossas florestas, nascentes, rios e lagoas, mas grande parte da população mundial ainda tem o mau costume de jogar lixo nos rios,desmatar margens de rios, lagoas e até
mesmo derrubar florestas. O desmatamento,ocorre por causa da busca do progresso
desenfreado, da ocupação territorial, e quasesempre é para obter lucro com a venda da madeira ou para simples ocupação imobiliária. Contudo o lixo jogado nos rios,
lagoas, lagos ou no mar, esse é culpa de todos, e isso pode ser evitado.
O consumo de água potável deve ser feito de
forma a buscar a sua economia, por meio de sua utilização racional.Exemplos: Durante o banho deve-se manter o chuveiro fechado ao se ensaboar.
O QUE PODEMOS FAZER?
utilizar a água como vassoura para tirar o lixo da calçada.
Quando se for escovar os dentes, não se deve deixar a torneira aberta .
Não podemos também esquecer que não basta tratar com prioridade somente a água que se consome, mas devemos tratar com igual prioridade a água que está em forma de esgoto, pois se não fizermos isso, a natureza poderá levar tanto tempo para
limpar esta água que não estaremos mais aqui para consumi-la.
Precisamos ajudar a conscientizar os nossos vizinhos, amigos e parentes. Lixo
tem que ser tratado e não jogado fora de qualquer jeito.
POLUIÇÃO VISUAL
Diversas cidades apresentam um grande número de placas, pixações, cartazes publicitários, os quais, juntamente com a concentração de edifícios, carência de áreas verdes e a inexistência de recantos naturais, entre outras interferências visuais, constituem uma poluição visual desordenada que degrada o meio ambiente.
CONSEQÜÊNCIAS:
A poluição visual pode se inserir em diversos contextos e alterar o perfil de muitos lugares. As áreas públicas, espaço abertos e todos os tipos de espaços estão ficando cada vez mais sobrecarregados à medida que as informações estão sendo reunidas de forma irregular, descaracterizando algumas das poucas áreas da cidade que por seu significado paisagístico e histórico, seriam um cartão postal da cidade. A descaracterização da harmonia arquitetônica, os desrespeitos aos patrimônios históricos, culturais e ambientais, prejudicam o turismo, interferem negativamente no comportamento humano, que desorientam e, em muitas ocasiões, podem até gerar acidentes de trânsito, contribuindo diretamente para a má qualidade de vida das pessoas. O comprometimento da poluição visual muitas vezes não é medido com facilidade, mas as conseqüências para quem transita em grandes metrópoles são muito significativas. Desde a dificuldade de encontrar endereços e identificação de bairros ou estabelecimentos, até a influência em acidentes no trânsito, a poluição visual exerce no cenário urbano uma limitação que pode alterar a percepção humana devido às transformações artificiais. Placas e sinais de trânsito, propagandas em postes e faixas, iluminação sem critérios, balões pelos ares, néon, adesivos em meios de transporte de massa (ônibus e metrô, por exemplo), fachadas de edifícios, outdoors consecutivos, grafitismo, publicidade conjugada, podem compor paisagens urbanas que, em excesso e sem critérios para veiculação, resutan em poluição visual.
1. A regulamentação de leis que estabeleçam critérios para evitar o adensamento de
imagens e os transtornos na percepção ambiental.
2. Controle, conscientização e fiscalização.
3. Colocação de mensagens claras e objetivas que não afetem a caracterização histórica e paisagística da cidade.
4. Projeto de sinalização adequado a cada ambiente, utilizando-se de grafismos para
auxiliar a interpretação da informação.
O QUE PODEMOS FAZER?
visual, independente da leitura dos caracteres escritos, especialmente, para leigos e estrangeiros,sempre fixados em pontos estratégicos para rápida localização da informação.
5. Providenciar a retirada de publicidade em locais onde impeçam ou prejudiquem a sinalização do trânsito e que possam causar problemas de segurança aos cidadãos.
6. Incentivo a criação de cooperativas para a integração dos pixadores e sua transformação em artistas de rua, dessa forma vandalismo poderá ser transformado em artes nos muros das cidades.
POLUIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS (LIXO)
É o produto final proveniente da transformação dos recursos naturais para o bem-estar do Homem.Da árvore, por exemplo, se extrai a celulose para a produção do papel, dentre outros produtos, a fim de serem aplicados no dia-a-dia do homem; após a sua
utilização ou não, este, fatalmente, tornar-se-á um resíduo sólido (lixo).
A geração de rejeitos nas indústrias, tem sido cada
vez maior ao longo dos tempos. E sua devolução no meio ambiente de forma inadequada, tem levado a contaminação do solo e das águas, trazendo vários prejuízos ambientais, sociais e econômicos. O gerenciamento dos resíduos sólidos, ou sua gestão, constitui um conjunto de atividades técnicas, organizacionais, econômicas e administrativas, que visam soluções para os problemas na geração, tratamento e na disposição final.
CONSEQÜÊNCIAS
O assoreamento (aterramento) dos rios, lagoas, das galerias pluviais (ralos, canos e dutos que deveriam coletar apenas as águas das chuvas) e das vias públicas.
A acelerada degradação do solo, em virtude da não separação dos compostos orgânicos e inorgânicos. Danos à saúde, em virtude da instalação de condições insalubres, como os lixões, os aterros ilegais, entre outras, que atraem ratos, baratas e insetos diversos que funcionam como vetores (agentes) transmissores de diversas doenças contagiosas. Doenças respiratórias são agravadas pela inalação de gases tóxicos devido a queima indiscriminada e aleatória de lixo, principalmente o industrial e o hospitalar que contém diversas substâncias perigosas e danosas à vida humana.
O QUE PODEMOS FAZER?
1. Utilização dos recursos naturais de forma racional.
2. Colocação seletiva do lixo em container (recipientes) separados, identificados e distintos.
3. Estabelecimento de cooperativas para a coleta seletiva do lixo - Reciclagem.
4. Programas de conscientização e debates ambientais.
5. Gerenciamento pelo Poder Público, através de fiscalização e incentivos fiscais.
6. Cumprimento da Legislação Ambiental.
7. Não jogar lixo no chão ou nas vias públicas, e utilizar somente lixeiras e coletores
Apropriados.
Conclusão
Conclusão é de esclarecer e conscientizar as pessoas sobre a importância da preservação do meio ambiente, da utilização racional dos recursos naturais, e de que forma cada um de nós poderá contribuir para a melhoria da qualidade de vida, não só para os dias de hoje, mas também para as futuras gerações. Entendemos que a informação ajuda a mudar o ser humano, e este pode transformar, para melhor, o seu mundo.
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