quarta-feira, 20 de junho de 2012

A confissão de Lúcio



A confissão de Lúcio

Cumpridos seus dez anos de prisão por um crime que não havia cometido, nunca havia se defendido, agora almejava fazer sua confissão.
Achava que ninguém iria acreditar na sua confissão, mas nem se importava. Ele foi considerado culpado pelo assassinato de Ricardo de Loureiro.
O crime na época era considerado “Um crime passional”, pelos jornais daquela época.
Ele deixava bem claro que isso não era uma novela, ele desejava esclarecer os fatos.
Ele assegurava que só dizia a verdade embora que acreditassem ou não. A confissão era um documento.
Por volta de 1895, não sabia como explicar estava fingindo que estudava Direito na faculdade de Paris, era vagabundo. Ele tentou sua vida em meios artísticos com a Gervácio Vila-Nova, que mal conhecia. Gervácio Vila-Nova estava destinado à falência, mas sua personalidade despertava curiosidade. Seu corpo era esguio, os cabelos compridos que descobria a testa ampla e dura, cheio de ternura e beijos sutis. Usava sempre roupas pretas, por onde passava despertava olhares encantavam as mulheres.
Então o escultor disse a Lúcio:
_ Não sou eu quem possui as amantes, são elas que me possuem.
Numa certa manhã Gervácio entra no quarto de Lúcio e diz:
_ Meu caro Lúcio apresentaram-me ontem, uma Americana muito interessante. Calcule: uma mulher riquíssima que vive num palácio, imagine você em plena Avenida do Bosque de Bolonha. Uma mulher linda. Quem me apresentou foi aquele Americano de olhos azuis que não recordo seu nome.
  Podemos a encontrar todas as tardes ela costuma ir ao Pavilhão de Armenonville para tomar chá. Quero que você a conheça vai ver que ela é interessantíssima.
No dia seguinte foram naquele tal restaurante dez minutos depois entraram no salão três mulheres, cinco homens, das mulheres, duas eram loiras de corpos bem sexuais, a outra era um sonho misteriosamente bela.
Ela sentou-se sem ruídos, e vendo Gervácio estendeu suas mãos em direção dos dois e os cumprimenta. Começaram a falar de arte. No fim da tarde, a Americana e as duas loiras levantam-se e vão embora.
Os dois amigos fazem comentários a respeito do café. Então Gervácio diz à Lúcio:
_ Aquelas duas loiras que acompanharam a Americana são suas amantes. É uma grande lésbica.
Passando um mês. Lúcio estava quase esquecendo aquela mulher, quando o escultor lhe traz um convite para uma festa, ela o admirava muito.
Confirmaram a presença para as dez horas. No dia da festa Lúcio e Gervácio conversam sobe Ricardo Loureiro que também havia sido convidado e que até naquele instante não havia chegado. No mesmo instante Ricardo chega e logo são apresentados, eles conversam.
Ricardo desperta admiração de Lúcio. Logo a Americana recebe os convidados mo salão cheio de mulheres trajadas de vestes decotadas e dançando sexualmente provocando-se entre elas. Surge então uma loira com um véu, ao deixar-se cair ma piscina cheia e luzes e seu corpo aparece flutuando em cima das águas.
Os rapazes assustados vão embora. No dia seguinte Lúcio encontra com Ricardo e comentam sobre a noite anterior. E chegam à conclusão que o melhor daquilo tudo era
ter si conhecerem.Dois meses depois, Lúcio e Ricardo se tornaram grandes amigos. Ricardo começa a contar que sua arte, sua escultura não são apreciadas e diz que não lucrava com suas obras. Sem razão deixou a Universidade e fugiu para Paris. Diz também que tem horas que pensa em si suicidar. E declara seu amor por Paris por achar a cidade maravilhosa.
Certa vez em uma Avenida dos Campos Elíscos, viram duas raparigas gentis e risonhas e pararam para conversar, mais tarde, à noite resolveram jantar e Ricardo fala de sua admiração que sente pela intimidade de Lúcio; Diz que não pode ser amigo de ninguém, porque ninguém realizava seus desejos íntimos.
Após o jantar atravessaram a rua e chegam a uma praça onde um cego tocava um violino com uma linda canção. Ricardo diz que é a música de sua vida estragada por um forasteiro.
No dia seguinte se encontram de novo como sempre. Após dez meses  de se encentrarem no fim de 1896,embora Ricardo sentisse grande amor por paris foi para Portugal-Lisboa, estiveram um ano separado só comunicavam-se por cartas. Em 1897 Lúcio e Ricardo o esperava na estação já tinha ma idéia de que Ricardo tinha mudado a fisionomia de seu rosto e corpo, ele já sabia que ele poderia estar casado, mas o poeta não tocava no assunto da sua mulher.
Então cegou ma casa de Ricardo e o criado conduziu a sala, pois a casa era imensa. O nome da esposa de Ricardo era Marta. Então jantaram e depois foi para o se quarto deitou e dormiu.
Marta era uma mulher linda, loira, alta, escultural ela era perfeita.
Durante seis meses freqüenta a casa do amigo. Quase todas as noites tinham artistas ma casa de Ricardo. Enquanto todos estes artistas que freqüentava a casa de Ricardo conversavam Marta era a principal da conversa deles.
 Sergio um deste artista era um rapaz belo lindo e loiro. Passaram-se alguns meses e o verão chegou. Ricardo estava preparando-se para uma viajem a Moruega, mas decidiu ficar em Lisboa.
Ricardo estava trabalhando muito foi ai que Lucio teve intimidades com Marta. Lúcio encontrou com Sérgio no Tavares, então Lúcio começou a falar com Sérgio sobre Marta, sobre como ela era estranha.
Ricardo chama Lúcio para jantar Marta estava com uma roupa vulgar era para provocar Lúcio. Foram para casa chegando lá Lúcio vão para o quarto, algumas horas depois Marta vai ao quarto dele e começa a tira a roupa e Lúcio ficou surpreso e deu em grito Marta para calar o grito deu-lhe um beijo ,Lúcio deixou-se levar pela tentação.
No dia seguinte Ricardo fala para Lúcio que estava tendo alucinação sobre a mulher
Ricardo estava feliz com seu romance, a noite suspirava, como era bom estar com ela, desfrutando de seu corpo esplendido. Marta amava seu marido, mas não se comentava só com ele. Às vezes Ricardo desconfiava dela por ser uma bela mulher, mas não conseguia viver longe dela. Apesar de estarem cansados ele não sabia absolutamente de nada sobre o passado e nunca se abria com ele sobre suas conversa intimas.
Ricardo e Lúcio eram grandes amigos, mas não tinham muita intimidade, marta tinha mais intimidade com Lúcio do com que seu próprio marido. Lúcio e marta se encontravam todas as tardes, até mesmo ma cosa de Ricardo os dois se encontrava sem nenhum medo de que Ricardo os descobrisse. Um dia marta desafiou Lúcio para dar um beijo a cada palavra dita. Ele não queria falar, mas Ricardo insistiu e com o combinado Lúcio teve que dar um beijo em marta tremendo esticou os lábios deu beijo mas marta não gostou e pediu que Ricardo ensinasse  Lúcio a beijar .
 Estando perto de marta ele não conseguia mais se controlar. E seus encontros continuavam todas as tardes, lembrava de marta e de seus beijos e os comparava com as de Ricardo.
Passou um tempo e os três se afastaram e Lúcio só pensava no passado amoroso que os três viveram. Lúcio estava desconfiado de marta de ter outro. Imaginava ela tendo  quatro homens  ele sofria com isso.Lúcio tentou saber a verdade dela mas quando chegava perto dela não saia uma se quer palavra pois sua beleza o tentava. Ele saiu em um domingo de manhã para investigar quem era o amante de marta, caminhando teve uma surpresa encontrou com Ricardo, o qual queria saber o que fazia àquela hora de manhã pelo bairro, os dois saíram conversados e Lúcio dando suas desculpas. Conversando com Ricardo em frente a um prédio verde viu Marta chegando a casa com um vestido diferente e suas suspeitas aumentavam. Lúcio vai para casa e adormece, dois dias depois resolve viajar sem avisar ninguém nem mesmo Ricardo.
Outubro de 1900.
Em uma tarde, Lúcio encontrou-se com um empresário que lhe pediu para que escrevesse uma novela. Assumindo toda despesa da peça.
Quando se despediram, Lúcio no caminho de sua casa pensou em escrever mais um ato. Escreveu e foi atrás do empresário para mostrar o seu texto.
O empresário ao terminar o texto diz que a novela seria um fracasso.
Lúcio pediu o seu texto original e foi embora indignado. Jogou a sua obra no fogo sem pensar duas vezes.
Passando algum tempo, Lúcio torna-se um vagabundo, saia de manhã e voltava só à noite. Certa manhã, ele encontra repentinamente com Ricardo de Loureiro, ele tentou desviar caminho, mas não conseguiu.
Ricardo puxou Lúcio pelo braço violentamente e começou a falar dos seus sentimentos, chorando:
-Como eu sofri por você! Dedicavas para mim grande parte do seu afeto... Marta não foi só tua amante e sim de vários outros. Marta era para mim como minha alma. Nela eu senti o afeto que deveria dedicar a você. Eis o meu segredo. Pelo teu afeto trocaria tudo, até mesmo o meu segredo. Vem comigo!
Então saíram correndo até a casa de Ricardo. Chegando ao quarto, Ricardo torce o braço de Lúcio dizendo:
-Ela é toda sua! Mas não concinto que nos separe. Verás!
Ricardo nervoso arrasta Lúcio pelo braço para o quarto onde Marta estava lendo um livro, no andar de cima. Abrindo a porta surpreende Marta com um revólver debaixo do casaco. Ouve-se um tiro, então Ricardo cai aos pés de Lúcio e Marta desaparece misteriosamente.
Inicia-se o mistério da vida de Lúcio.
Lúcio é preso e julgado por crime passional sendo condenado a dez anos de prisão.
No decorrer dos dez anos percebe que a prisão foi para ele um descanso.
Para ele os dez anos se passaram rapidamente. Desenvolveu bom relacionamento com todos até mesmo com os guardas.
Terminando a sua sentença, abre-se a porta do seu cárcere. Saiu e deu uma olhada para fora. Para ele isso não passava de um simples sono denso.
Antes não quis relatar a sua experiência. Mudando de idéia escreveu sua aventura estranha para provar que um inocente muitas vezes não pode se justificar, mesmo que sua justificação seja duvidosa, porém verdadeira.
Lúcio de Vaz foi preso por dez anos e julgado por um crime que não havia cometido.
FIM.....

BIOGRAFIA de Mário de Sá-Carneiro


BIOGRAFIA

             Mário de Sá-Carneiro             
Nascimento:
1890
Morte:
1916
Época:
Modernismo
País:
Portugal


 
Escritor português, natural de Lisboa. A mãe morreu quando Sá-Carneiro tinha apenas dois anos e, em 1894, o pai iniciou uma vida de viagens, deixando o filho com os avós e uma ama na Quinta da Victória, em Camarate. Em 1900, entrou no liceu do Carmo, começando, então, a escrever poesia. Entretanto, o pai, de regresso dos Estados Unidos, levou-o a visitar Paris, a Suíça e a Itália. Em 1905 redigiu e imprimiu O Chinó, jornal satírico da vida escolar, que o pai o impediu de continuar, por considerar a publicação demasiado satírica. Em 1907 participou como ator, numa récita a favor das vítimas do incêndio da Madalena, e no ano seguinte colaborou, com pequenos contos, na revista Azulejos. Transferido, em 1909, para o Liceu Camões, escreveu, em colaboração com Thomaz Cabreira Júnior (que viria a suicidar-se no ano seguinte), a peça Amizade. Impressionado com a morte do amigo, dedicou-lhe o poema A Um Suicida, 1911.
Matriculou-se na Faculdade de Direito de Coimbra em 1911, mas não chegou sequer a concluir o ano. Iniciou, entretanto, a sua amizade com Fernando Pessoa e seguiu para Paris, com o objetivo de estudar Direito na Sorbone. Na capital francesa dedicou-se, sobretudo à vida de boemia dos cafés e salas de espetáculo, onde conviveu com Santa - Rita Pintor e escreveu, de parceria com António Ponce de Leão, em 1913, a peça Alma. Em 1914, publicou A Confissão de Lúcio (novela) e Dispersão (poesia). No ano seguinte, durante uma passagem por Lisboa, começou, conjuntamente com os seus amigos, em especial Fernando Pessoa, a projetar a revista literária que se viria a publicar com o nome de Orpheu. Nesse mesmo ano, o pai partiu para a então cidade de Lourenço Marques e Sá-Carneiro voltou para Paris, regressando novamente a Portugal, com passagem por Barcelona, após a declaração da guerra.
Depois de algum tempo passado na Quinta da Victória, voltou a Lisboa, onde conviveu com outros literatos nos cafés, alguns dos quais membros do grupo ligado à revista Orpheu, cujo primeiro número, saído em Abril de 1915 e imediatamente esgotado, provocou enorme escândalo no meio cultural português. No final do mesmo mês, publicou Céu em Fogo. Em Julho desse ano saiu o Orpheu 2 e, pouco depois, Sá-Carneiro regressou a Paris, de onde escreveu a Fernando Pessoa comunicando a decisão do pai de não subsidiar o número 3 da revista. Agravaram-se, por esta altura, as crises sentimentais e financeiras do poeta (já por várias vezes tinha escrito a Fernando Pessoa comunicando o seu suicídio). Sá-Carneiro suicidou-se, com vários frascos de estricnina, a 26 de Abril de 1916, num Hotel de Nice, suicídio esse descrito por José Araújo, que Mário Sá-Carneiro chamara para testemunhar a sua morte. Deixou a Fernando Pessoa a indicação de publicar a obra que dele houvesse, onde, quando e como melhor lhe parecesse.
Como escritor, Mário de Sá-Carneiro demonstra, na fase inicial da sua obra, influências do decadentismo e até do saudosismo, numa estética do vago, do complexo e do metafísico. Aderiu posteriormente às correntes de vanguarda do paúlismo, do sensacionismo e do interseccionismo, apresentadas por Fernando Pessoa. O delírio e a confusão dos sentidos, marcas da sua personalidade, sensível ao ponto da alucinação, com reflexos numa imagística exuberante, definem a sua egolatria, uma procura de exprimir o inconsciente e a dispersão do eu no mundo. Este narcisismo, frustrada a satisfação das suas carências, levou-o a um sentimento de abandono e a uma poesia auto-sarcástica, expressa em poemas como Serradura, Aqueloutro ou Fim, revendo-se o poeta na imagem de um menino inútil e desajeitado, como em Caranguejola. A sua crise de personalidade, que se traduziu no frenesim da experiência sensorial e no desejo do extravagante, foi a da inadequação e da solidão, da incapacidade de viver e de sentir o que desejava (veja-se o poema Quase), que o levou a uma tentativa de dissolução do ser, consumada na morte.

Para além das obras já referidas, foi autor da coletânea de contos: Princípio (1912), de que se destaca: O Incesto, e do volume póstumo Indícios de Ouro (1937). As suas Cartas a Fernando Pessoa foram reunidas em dois volumes, em 1958 e 1959. A confissão de Lúcio

Um pouco mais sobre...
Mário de Sá Carneiro


Mário de Sá Carneiro viveu a maior parte da sua vida em Paris, onde estudou Direito e onde escreveu a maior parte da sua obra. Paris sempre foi para Mário de Sá Carneiro uma cidade de fascínio e foi nela que descobriu o cubismo e o futurismo.  Foi com Fernando Pessoa, Luís de Montalvor, Armando Côrtes Rodrigues, Alfredo Guisado e outros que fundou a revista Orpheu, vindo esta a ter um papel fundamental na renovação da literatura portuguesa do século XX. Mário de Sá Carneiro é um dos poetas mais significativos do modernismo em Portugal. A sua obra reflete um modo de estar e de sentir repercutido numa insatisfação constante. A sua busca, a sua procura, radica num desejo estético pela sublimação do eu.

Mário de Sá Carneiro não soube adaptar se à vida: inadaptado, acabou  Suicidando-se se num quarto de hotel em Paris, em 1916.Foi a impossibilidade de equilíbrio emocional que o conduziu ao suicídio. Perante o fracasso do homem, o artista floresceu em beleza e frutificou. A sua obra, aquilo que realmente ele chegou a possuir, ficou e ainda vive.

Momento histórico do Modernismo


Momento Histórico 

Momento histórico do Modernismo em Portugal


1910: Proclamação da República
1910-1926: Primeira República
Domínio do Partido Democrático, com predominância centro-esquerdista.
Participação do país na Primeira Guerra Mundial.
Instabilidade político-social.
1926: Golpe de Estado
1933-1974: Ditadura militar salazarista.

Momento Histórico (No Mundo)

Os reflexos da primeira guerra mundial, (1914 – 1930)


Ao iniciar o século XX, o avanço do capitalismo, agora na fase monopolista ou financeira, provocou uma desigualdade entre as nações
européias. A disputa por novas áreas, por novos mercados, pela hegemonia do continente acabou por causar uma grande guerra, que ficou conhecida como Primeira Guerra Mundial.

 

Os reflexos da revolução Russa (1917).


   A Revolução Russa de 1917 foi uma série de revoltas políticas na Rússia, que, após a eliminação da autocracia russa,
 teve uma série de guerras e conflitos antes mesmo de começar a Revolução. O Governo Provisório propôs uma alienação
 entre os partidos Menchevique e Bolchevique e (Tataks), resultou no estabelecimento do poder soviético sob o controle do
partido bolchevique. O resultado desse processo foi a criação da União Soviética, o primeiro país socialista do mundo, que durou até 1991.

Momento Histórico (Brasil)

Fundação do partido comunista 1922.


  Partido Comunista Brasileiro (PCB) é um partido político brasileiro de esquerda, ideologicamente baseado em Karl Marx e Friedrich Engels; e de organização baseada nas teorias de Lênin. Fundado em 25 de março de 1922, seu símbolo, segundo seus estatutos, "é uma foice e um martelo, cruzados, simbolizando a aliança operário-camponesa, sob os quais está escrita a legenda "Partido Comunista Brasileiro". Também conhecido como Partidão, seu número de código eleitoral é o 21. É o partido mais antigo do país ainda em atividade, tendo sido fundado em 1922 e tendo atualmente 90 anos de existência.

Industrialização e progresso de são Paulo.


   Terminado o conflito mundial a cidade voltou a crescer, atingindo na década de 1920 um dos períodos áureos da industrialização municipal. O crescimento econômico nessa etapa decorre principalmente da expansão do setor siderúrgico, capitaneado pela Cia. Siderúrgica Belgo Mineira, e fortalecido por algumas empresas localizadas na região metalúrgica.

Contextualização histórica do Modernismo.


Oswald de Andrade foi um dos maiores contribuinte para o Modernismo no Brasil.
O Modernismo teve início em meio à fortalecida economia do café e suas oligarquias rurais. A política do “café com leite” ditava o cenário econômico, ilustrado pelo eixo São Paulo - Minas Gerais. Contudo, a industrialização chegava ao Brasil em conseqüência da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e ocasionou o processo de urbanização e o surgimento da burguesia.
O número de imigrantes europeus crescia nas zonas rurais para o cultivo do café e nas zonas urbanas na mão de obra operária.
Nessa época, São Paulo passava por diversas greves feitas pelos movimentos operários de fundamentação anarquista.
Com a Revolução Russa, em 1917, o partido comunista foi fundado e as influências do anarquismo na sociedade ficavam cada vez menos visíveis. A sociedade paulistana estava bastante diversificada, formada por “barões do café”, comerciantes, anarquistas, comunistas, burgueses e nordestinos refugiados na capital.
O Modernismo tem seu marco inicial com a realização da Semana de Arte Moderna, em fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo. O grupo de artistas formado por pintores, músicos e escritores pretendia trazer as influências das vanguardas européias à cultura brasileira. Essas correntes européias expunham na literatura as reflexões dos artistas sobre a realidade social e política vivida. Por este motivo, o movimento artístico “Semana de Arte Moderna” quis trazer a reflexão sobre a realidade brasileira sociopolítica do início do século XX.

Modernismo

                                                                   Modernismo

O Modernismo é   um movimento estético onde a literatura surge associada às  artes  plásticas.

Este movimento é empreendido pela geração de:

Fernando Pessoa
Mário de Sá Carneiro
Almada Negreiros

Em uníssono com a arte e a literatura mais avançadas na Europa.

O modernismo rompia com o provincianismo, com as tradições académicas, defendendo a liberdade de criação e pesquisa estética.


O Modernismo apresenta-se como:

Uma nova linguagem estética aberta à renovação constante.

O Modernismo na Literatura:

Fernando Pessoa
Mário de Sá Carneiro
Almada Negreiros
José Régio
Teixeira de Pascoaes


Modernismo português

O movimento artístico chamado Modernismo, em Portugal, deu seus primeiros passos em 1910, numa época de transição e de instabilidade política naquele país com a mudança do regime monárquico para o regime republicano. Porém, o ponto alto de início desse movimento deu-se em 1915, com a publicação da revista Orpheu, que tinha entre seus escritores Mário de Sá Carneiro, Fernando Pessoa, Luís de Montalvor, Almada Negueiros e até o brasileiro Ronald de Carvalho, todos com o objetivo de revolucionar e de atualizar a cultura portuguesa no cenário europeu.
Apresentando semelhança com o modernismo brasileiro no que se refere, principalmente, à literatura, o movimento, em Portugal, surgiu com uma poesia alucinada, provocadora, irritante, com o intuito maior de desestabilizar a ordem política, social e econômica reinante na época. Também influenciada pelo contexto mundial daquele período – 1ª Guerra Mundial (1914), Revolução Russa (1919), EUA assumindo a alcunha de maior potência do mundo – e acompanhando as tendências de vanguarda que nasciam pela Europa, a temática artística apresentava-se com veias de inconformismo, de instabilidade, com o desejo de romper com o passado, de aderir a idéias futuristas, dando maior vida – e visibilidade – ao país. A Europa como um todo vivia um momento de efervescência cultural: a realidade reinterpretada pelos artistas, a crítica aos costumes ultrapassados e a ânsia em aderir e em acompanhar os avanços tecnológicos que rompiam com conceitos já estabilizados, porém atrasados.
Tanto que, na literatura, a idéia futurista foi a mais explorada pelos escritores. O manifesto técnico da literatura futurista pregava, assim como no modernismo brasileiro, a destruição da sintaxe, o uso de símbolos matemáticos musicais e o menosprezo por adjetivos, advérbios e pontuação.
 O Modernismo é   um movimento estético onde a literatura surge associada às  artes  plásticas.

Este movimento é empreendido pela geração de:

Fernando Pessoa
Mário de Sá Carneiro
Almada Negreiros

Em uníssono com a arte e a literatura mais avançadas na Europa.

O modernismo rompia com o provincianismo, com as tradições académicas, defendendo a liberdade de criação e pesquisa estética.


O Modernismo apresenta-se como:

Uma nova linguagem estética aberta à renovação constante.

O Modernismo na Literatura:

Fernando Pessoa
Mário de Sá Carneiro
Almada Negreiros
José Régio
Teixeira de Pascoaes


Modernismo português

O movimento artístico chamado Modernismo, em Portugal, deu seus primeiros passos em 1910, numa época de transição e de instabilidade política naquele país com a mudança do regime monárquico para o regime republicano. Porém, o ponto alto de início desse movimento deu-se em 1915, com a publicação da revista Orpheu, que tinha entre seus escritores Mário de Sá Carneiro, Fernando Pessoa, Luís de Montalvor, Almada Negueiros e até o brasileiro Ronald de Carvalho, todos com o objetivo de revolucionar e de atualizar a cultura portuguesa no cenário europeu.
Apresentando semelhança com o modernismo brasileiro no que se refere, principalmente, à literatura, o movimento, em Portugal, surgiu com uma poesia alucinada, provocadora, irritante, com o intuito maior de desestabilizar a ordem política, social e econômica reinante na época. Também influenciada pelo contexto mundial daquele período – 1ª Guerra Mundial (1914), Revolução Russa (1919), EUA assumindo a alcunha de maior potência do mundo – e acompanhando as tendências de vanguarda que nasciam pela Europa, a temática artística apresentava-se com veias de inconformismo, de instabilidade, com o desejo de romper com o passado, de aderir a idéias futuristas, dando maior vida – e visibilidade – ao país. A Europa como um todo vivia um momento de efervescência cultural: a realidade reinterpretada pelos artistas, a crítica aos costumes ultrapassados e a ânsia em aderir e em acompanhar os avanços tecnológicos que rompiam com conceitos já estabilizados, porém atrasados.
Tanto que, na literatura, a idéia futurista foi a mais explorada pelos escritores. O manifesto técnico da literatura futurista pregava, assim como no modernismo brasileiro, a destruição da sintaxe, o uso de símbolos matemáticos musicais e o menosprezo por adjetivos, advérbios e pontuação.

Aprenda a sobreviver no colégio



Cola Comestivel de Biscoito

Aprenda a sobreviver no colégio: se a professora pegar você colando é só comer o biscoito! (Lembre-se: isso não garante que ela não vá te reprovar)

O trabalho nas diferentes sociedades


TRABALHO ESCOLAR

O trabalho nas diferentes sociedades

Introdução:
Para que existe o trabalho? Quem o inventou? O seu significado é semelhante nas diferentes sociedades?
O trabalho existe para satisfazer as nossas necessidades desde as mais simples até as mais elaboradas. Fomos nós que o inventamos e seu significado é dife-rente em cada cultura.

O trabalho nas diferentes sociedades
A produção de cada objeto necessita uma complexa rede re atividades. Ex. um pãozinho. (trigo; água e sal)
Trigo: agricultor que planta e colhe / moinho / comércio.
Sal: retirar do mar / refinar, embalar.
Água: retirara / tratada / distribuída
Energia: para cozinhar, transformar.
São necessários equipamentos, máquinas, pessoas, etc.
Na ponta está todo aquele que comercializa estes produtos que chegam as nos-sas mãos.
Essa complexidade é uma característica de nossa sociedade, deferente de outras que possuem outras características.

A produção nas sociedades tribais
As sociedades tribais não se organizam a partir do trabalho, mas, de tarefas que são relacionadas às necessidades, ligadas ao parentesco, festas e as artes.
Organização das tarefas por sexo e idade. Muitos acreditavam por preconceito, que estas comunidades eram rudimentares. Mas o mundo civilizado cercou os meios de subsistência: pesca, caça e alimentos da floresta. Estas são as socie-dades de abundância ou lazer, pois possuem tudo para a sua subsistência se de-dicando ao seu lazer e outras atividades. Horas de produção: Ianomâmis: 3 ho-ras. Guaiaki: cinco horas. Kung: 4 horas.
Mas isto não significa que existiam privações. Todos estavam bem nutridos.
Podemos explicar isto pelo relacionamento destes povos com a natureza, dife-rente do nosso, na floresta estão os presentes para a sobrevivência e tudo o que precisam está nela e por isso a preservem, respeitam e protegem.
Não há um mundo do trabalho nestas comunidades, mas uma integração com a natureza.

Escravidão e servidão
Trabalho = tripalium, um instrumento de tortura, ligado durante muito tempo a idéia de atividade penosa e torturante.
Na sociedade grega romana era o escravo que trabalhava para as maiores ne-cessidades, depois apareciam os artesãos e os camponeses.
O trabalho escravo era fundamental para os senhores que apenas discutiam os rumos da cidade.
Labor: o esforço físico voltado para a sobrevivência do corpo, sendo uma ati-vidade passiva e submissa. Ex. Cultivo da terra.
Poiesis: o fazer, o ato de fabricar, de criar algum produto mediante o uso de um instrumento ou mesmo das próprias mãos. O artesão ou escultor.
Práxis: a atividade que tem a palavra com principal instrumento, utilizando o discurso como um meio para encontrar soluções para o bem estar dos cidadãos. O político, a vida pública.
Nas sociedades feudais, e no mundo grego os trabalhadores (os servos, campo-neses e aldeões) e os que viviam do trabalho dos outros (os senhores feudais e membros do clero), dependiam da terra e existia uma dependência dos servos para com seus senhores.
Corveia: o trabalho do servo para a manutenção da propriedade e cultivo das terras.
Talha: taxa paga ao senhor pro tudo o que era produzido na terra.
Banalidades: taxa pelo uso do moinho, do forno, dos tonéis de cerveja, e pelo fato de simplesmente residir na aldeia.
Artesanato: baseado nas corporações de oficio, tendo um mestre que pagava os direitos ao rei ou ao senhor feudal. Depois dele viria o oficial, o intermediário entre o mestre e o aprendiz, que era responsável por ensinar, organizar a jornada de trabalho e fazer a remuneração. O aprendiz estava subordinado ao mestre.
Nestas civilizações o trabalho não era valorizado.

As bases do trabalho na sociedade moderna
Com o fim do período medieval e a emergência do mercantilismo, o trabalho muda de figura e é algo positivo. Como as atividades, antes feitas por escravos, tinham de continuar a serem feitas, o trabalho mudou seu conceito e não é mais algo torturante, mas benéfico e digno. Produtores e artesãos se tornaram assala-riados.
Foram separados: casa e local de trabalho / trabalhador e instrumentos / não fabricava mais sua matéria prima, e tudo passou a ser de comerciantes e indus-triais, que comercializavam, organizavam e coordenavam a produção, definiam o que produzir e em que quantidade. Eles tinham o dinheiro.
Processos de organização do trabalho:
Cooperação simples - * hierarquia de produção: mestre e discípulo * o artesão desenvolvia seu produto, do molde ao acabamento * Estavam a serviço de quem fornecia matéria prima * é o inicio do trabalho coletivo.
Cooperação avançada (manufatura) - * o trabalhador é o artesão, mas seu tra-balho era como uma linha de montagem * o trabalhador coletivo não entende mais seu processo de trabalho e apenas faz a sua parte 8 o trabalho tornou-se mercadoria de compra e venda.
Maquino fatura: o fazer manual substituído pelas máquinas. Na fábrica esta-vam todas as ferramentas de trabalho.
Setores que colaboraram para a mudança de compreensão do trabalho:
1. Igrejas: o trabalho é um bem divino. Não trabalhar é pecado.
2. Governantes: criação de leis e decretos penalizando o não trabalhador que são considerados vagabundos.
3. Empresários: disciplina de entrada e saída.
4. Escolas: eram explicadas as crianças que o trabalho era fundamental para a sociedade. Ex. conto: A cigarra e a formiga.
Na vida real o trabalhador estava livre, não era mais escravo ou servo, mais o seu período de trabalho aumentou ainda mais.

Evolução das horas de trabalho semanal
Inglaterra França
1650-1750 45/55h 50/60h
1750-1850 72/80h 72/80h
1850-1937 58/60h 60/68h

Para que o capitalismo existisse foi necessário libertar o trabalhador que, ficou subordinado ao seu patrão pelo trabalho assalariado.
O que era antes o escravo, com o aumento do tempo de trabalho à que não es-tava acostumado, submeteu-se ao ritmo do trabalho e não mais da natureza. E perdeu-se a noção de manufatura por causa do trabalho em série.
A santa segunda feira: Na Europa é instituída a segunda feira como dia de trabalho de manutenção, para o descanso das longas jornadas de as vezes 12h ou 18h e dos fins de semana onde havia muitas vezes abuso no uso de álcool. Foi o inicio para habituar o operário para o trabalho semanal regular.