sábado, 1 de setembro de 2012

Agricultura de Israel

Agricultura de Israel

A Agricultura em Israel é um dos aspectos econômicos mais desenvolvidos. Israel é um grande exportador de produtos hortícolas e frutícolas, e líder mundial em pesquisa agrícola, apesar de sua geografia extremamente hostil à prática das atividades agrícolas. Mais da metade do país é composta de solos desérticos, com pouquíssima incidência pluviométrica e um clima hostil. Apenas 20% das terras de Israel são aráveis[1].
A agricultura representa 2,5% do PIB total e 3,6% das exportações[2]. Enquanto os trabalhadores agrícolas israelenses representam apenas 3,7% da força de trabalho interna, eles produzem 95% dos produtos naturais consumidos dentro de Israel. Os 5% restantes são complementados com importações de cereais, sementes oleaginosas, carne, café, cacau e açúcar.
Israel possui dois tipos exclusivos de comunidades agrícolas, o kibbutz e o moshav. Ambos os sistemas foram desenvolvidos nos primórdios da imigração judaica para a antiga Palestina, no século XIX, e serviram como atrativos para o estabelecimento dos colonos que fundaram o moderno Estado de Israel a partir de 1948.

Atualidade

A importância da agricultura na economia de Israel tem decrescido ao longo do tempo, representando valores decrescentes do PIB. Em 1979, a agricultura foi responsável por pouco menos de 6% do PIB, em 1985, 5,1%, e hoje, 2,5%. Em 1995, existiam 43000 unidades de exploração agrícola, com um tamanho médio de 13,5 hectares. 19,8% destas tinham menos que um hectare, 75,7% possuíam 1-9 hectares, 3,3% tinham entre 10 e 49 hectares, 0,4% tinham entre 50 e 190 hectares, e 0,8% eram maiores que 200 hectares. Dos 380000 hectares cultivados em 1995, 20,8% estavam sob cultivo permanente e 79,2% em cultivo em rotação.

Tipos de cultivo

A maior parte da agricultura de Israel é baseada em princípios cooperativos, criados no final do século XIX e que evoluiu até sua forma atual ao longo do século seguinte[2]. Israel é o berço de duas formas exclusivas de assentamentos agrícolas: o Kibutz (plural “kibutzim”) – comunidade coletiva em que os meios de produção, responsabilidades e lucros são de propriedade geral; e o Moshav (plural “moshavim”) –vila agrícola onde cada família tem direito a manter a sua própria casa e trabalhar em sua própria terra, enquanto a compra e comercialização são realizadas de forma cooperativa[2].

Produção agrícola

Frutas e legumes

Devido às enormes diferenças de tipos de solo e do clima em todo o país, Israel é capaz de cultivar uma grande variedade de produtos, mesmo com um território tão reduzido. A produção israelense inclui sorgo, trigo e milho.
As frutas e os legumes mais popularmente cultivados são os cítricos (abacaxi, laranja, limão e kiwi), bem como frutas típicas dos trópicos, como a goiaba, o abacate, a banana e a manga. Tomates, pepinos, pimentões e abobrinhas são cultivados em todo o país, enquanto os melões são colhidos durante os meses de inverno[3]. Israel é um dos líderes mundiais em produção de citrinos frescos, incluindo grapefruit, tangerinas e os “pomelit”, um híbrido de laranja e pomelo desenvolvido localmente. As regiões subtropicais do país produzem tâmaras, enquanto nas colinas do norte as maçãs, pêras e cerejas são plantadas. Além disso, os vinhedos são encontrados em todo o país, o que impulsiona a crescente indústria vinícola israelense ganha o mercado mundial[2].
Mais de quarenta tipos de frutas são cultivadas em Israel. Além das cítricas, e incluem ameixas, nectarinas, morangos, pêra espinhosa (tzabbar), caquis, nêsperas (shesek) e romãs. Israel é o segundo maior produtor de nêsperas do mundo.
Em 1997, a produção de algodão rendeu um lucro de 107 milhões de dólares. A cultura de algodão ocupa 28.570 hectares de terra, irrigadas por gotejamento.

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